Alinhar fluxos de trabalho para garantir a prestação de serviços de qualidade no diagnóstico da Leishmaniose visceral, mais conhecida como calazar. 

Esse foi o objetivo da reunião desta quinta-feira, 14, com a participação de gestores Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).

Na ocasião, os profissionais discutiram a revisão e readequação dos processos de trabalho destinados aos resultados de análises laboratoriais, distribuição de kit para o teste rápido para detecção da doença, e avaliação entomológica para diagnóstico da leishmaniose visceral canina e humana.

De acordo com a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, a reunião teve como  finalidade consolidar os procedimentos discutidos anteriormente com os municípios. “Agora, buscamos melhorar os fluxos de informações com Lacen para que juntos a gente possa subsidiar ainda mais os municípios na ação de controle da leishmaniose, através do cuidado do território e do meio ambiente. Estabelecemos estratégias que garante uma maior segurança aos profissionais que trabalham nas vigilâncias municipais”, disse.

O superintendente do Laboratório Central, farmacêutico-bioquímico, Cliomar Alves, destacou a parceria com a Vigilância, ao informar o trabalho realizado pela unidade. “O Lacen faz a avaliação entomológica para verificar se o mosquito que transmite a doença (leishmaniose) está presente na área, depois vê se este foi eliminado com a aplicação do inseticida. Também distribui o kit do teste rápido, faz o diagnóstico do cão infectado com a doença e o diagnóstico do humano”, ressaltou.

Conforme ainda o gestor, em relação ao diagnóstico humano, a proposta é de ampliar para mais unidades hospitalares. “Atualmente, esse trabalho é feito no Huse e no Hospital Universitário. O ajuste de fluxos irá permitir aos municípios trabalhar sem perda de kit, com resultado mais rápido e diagnóstico mais preciso in loco e no Lacen”, concluiu Alves.Estiveram presentes a reunião os gerentes dos serviços de Entomologia, Antônio Fernando Viana, de Imunologia e Biologia Molecular, Gabriela Vasconcelos Brito e do Núcleo da Rede de Laboratórios de Sergipe (Redelab) Silvia Virgínia Barreto Cruz.Fonte: SES 


Dr. Fábio Fidelis
Dr. Fábio Fidelis

Sou amante dos animais desde de criança, minha família tem um grande vinculo com os animais e tenho vários membros da família na profissão de médico veterinário inclusive o meu incrível pai (Dr. Eduardo Costa) o qual tenho extrema admiração! - Conclui o curso de Medicina Veterinária pela UFMG em 2011. - Pós graduação em ultrassonografia em 2012. - Pós graduação em clinica e cirurgia de pequenos animais em 2014. - Pós graduação em anestesiologia em 2014. - Pós graduação em ortopedia em 2014. - Pós graduação em Leishmaniose desde 2015. - Pós graduado em Dermatologia em 2017. - Autor do Livro: O Cão Não É O Vilão - Idealizador do Curso: Os Segredos Da Leishmaniose Canina - Hoje atuo como médico veterinário no Hospital Veterinário Cambuá em Bom Despacho (Minas Gerais) - http://hospitalveterinariocambua.com.br

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