De acordo com o Relatório Técnico 002/2017, sobre as ações de vigilância da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no Canil Municipal, São Leopoldo é considerado área livre de leishmaniose. De acordo com o relatório, a Coordenação do Programa Estadual, considerou que São Leopoldo não identificou nenhum caso da doença, ficando suspensas, por prazo indeterminado, novas coletas.
“Quando chegamos no governo, em janeiro, encontramos um laudo da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), assinado por Emeline Riboldi, dizendo que tinha Leishmaniose no Canil Municipal”, explica o secretário de Proteção Animal, Anderson Ribeiro.
Conforme Ribeiro, foram realizados os procedimentos legais como o fechamento do canil para a entrada e saída e animais por 30 dias e comunicados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária RS, a Vigilância em Saúde, e a Secretaria de Saúde do RS. “O governo anterior nunca notificou os órgãos competentes, todas as decisões que a gente tomou, simpáticas ou não, foram feitas para proteger os animais e evitar pânico na população. Foram 118 coletas testadas e todas deram resultado negativo”, informa o secretário Anderson Ribeiro. Os testes foram feitos em tempo recorde: de março a julho.
Um técnico do município foi capacitado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (LACEN/RS) para realizar o teste rápido de leishmaniose. “É o único município do estado que tem servidor concursado, capacitado para fazer o exame”, frisou o secretário. Os testes realizados foram TRDDP-Bio-Manguinhos/Fiocruz.
Agora, serão adotadas medidas preventivas para controle do mosquito vetor da doença, como uso de repelentes e não se expor nos horários de atividade do vetor em ambientes onde pode ser encontrado – para funcionários e demais pessoas que tenham acesso ao canil; uso de telas protetoras contra insetos em canis; e manejo e saneamento ambiental.