A prefeitura de Araçatuba, no interior de São Paulo, confirmou hoje a terceira morte por leishmaniose visceral no município. A vítima, um homem de 49 anos, morava no bairro Hilda Mandarino, na zona leste da cidade. A Secretaria da Saúde, por meio do Centro de Zoonoses, está fazendo bloqueios na região para evitar novos casos e controlar a população do mosquito palha, que transmite a doença. O número de mortes neste ano na cidade já é igual ao registrado em todo o ano passado e causa preocupação. A prefeitura abriu cinco ecopontos e está mobilizando a população para recolher entulhos e lixo.
Em todo o estado de São Paulo, até o dia 10 de abril, tinham sido registrados 13 casos e duas mortes por leishmaniose visceral – as outras duas mortes aconteceram depois dessa data e ainda não tinham sido contabilizadas. Um dos óbitos aconteceu em Castilho, também na região de Araçatuba. Conforme a Secretaria da Saúde do estado, as ações de combate e prevenção relacionadas às zoonoses, como a leishmaniose, competem aos municípios. Ainda segundo a pasta, a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) apoia as prefeituras em capacitações e ações. No ano passado, o estado registrou 9 mortes por leishmaniose visceral.
Errata: o texto foi atualizado Diferentemente do que foi informado em versão anterior deste texto, o Centro de Zoonoses não faz a vacinação gratuita de cães em casos de leishmaniose.