“Bolinha” passará por tratamento alternativo e não apresentará risco”.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) acatou o pedido de recurso proferido pelo aposentado José do Carmo Neves, de 94 anos, para impedir que seu cachorro “Bolinha” fosse submetido à eutanásia.
O cachorro de Neves é portador de Leishmaniose Canina, com isso, o Centro de Controle de Zoonoses do município de Pereira Barreto, onde aconteceu o caso, havia pedido o sacrifício do animal em 2016, respaldado por uma portaria que permite a eutanásia.
De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça, a equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) do município, constatou, em uma fiscalização de rotina, o diagnóstico positivo para a doença Leishmaniose Canina no cachorro “Bolinha”.
O quadro permitiria a disseminação da doença para outros animais e até para seres humanos, o que fez o centro sustentar a necessidade de recolher o animal. Para o CCZ a eutanásia seria o único tratamento possível, conforme a recomendação do Ministério da Saúde, mas Neves se negou a entregar o cachorro.
Na ocasião, o dono do pet chegou a contestar a decisão de recolher o animal alegando que na verdade o cachorro não teria a doença.
A juíza Renata Meirelles Pedreño, entretanto, determinou efetivamente que o animal fosse recolhido. O dono passou a defender então uma outra possibilidade de tratamento se não a eutanásia.
O desembargador José Luiz Gavião de Almeida determinou portanto que “de fato não tem sentido submeter cães ao holocausto sem tentar tratar os animais doentes, devendo-se preservar os laços afetivos existentes entre os cães e os humanos. Ainda, somente o Brasil, de todos os países em que a doença é endêmica utiliza a eutanásia como solução para o problema, o que indica que não se tem adotado correta Política Pública de Saúde para resolver a questão”.
Outro lado
A prefeitura de Pereira Barreto informou que ainda não foi notificada da decisão. No intantou resslatou que “o mais provável é que a prefeitura recorra da decisão, uma vez que a leishmaniose trata-se de um doença que coloca em risco a sáude pública”. E ressaltou que no ano passado, foram registrados no município 476 casos da doença em animais e 2 casos em seres humanos.
*Sob supervisão de Ingrid Alfaya
4 replies to "TJ-SP proíbe eutanásia de cachorro diagnosticado com Leishmaniose"
Oi minha cadela esta com Leishmaniose esta tomando milteforam 60 ml tem cura? Ela nao quer comer a 3 das estou procupada me oriente por favor
Bom dia Noades, o que é preciso fazer antes do uso do milteforan é o estadiamento da doença, sabendo o estágio da doença no seu animal vamos poder dizer um prognóstico mais certo sobre o tratamento.
Obrigado pelo contato e conte comigo!
Tenho um são bernardo com nove anos e apanhou Leishmaniose aos 2 anos , chegou a niveis altissimos caiu pelo teve fridas e perdeu mais de 1/3 do peso,chegando a pesar 40 Kg depois da negligencia de um veterinario e de ele ter uma crise de fraquesa e ter de ser transportado ao colo para o hospital veterinário, foi internado e tratado, e recuperou, passados 7 anos as análises demosntram que os anticorpos passaram de nivel residual para ,não reactivo o que significa que se curou, que existe cura e que sendo bem tratado controlado e alimentado consegue-se banir a doença, no caso da Leishmaniose eutanásia é um erro.
Só queria dizer isto, não sejam burros.
Vejam só como é e está saudavel e bonito. embora já velho.
https://www.facebook.com/Sebastiao.S.Bernardo/
Nuno Pina obrigado por compartilhar! Por essa razão que fiz um curso para ajudar as pessoas a terem esse conhecimento como você tem! https://leishmaniosecanina.com.br/os-segredos-da-leishmaniose-canina/