O emagrecimento repentino do animal é um dos sinais mais comuns da doença
Araraquara contabilizou quatro casos de leishmaniose visceral canina no ano passado. Os sintomas da doença são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas e febre tifoide.
O emagrecimento repentino do animal é um dos sinais mais comuns da doença, segundo o coordenador executivo de Vigilância em Saúde, Rodrigo Contrera Ramos.
“Mesmo com o tratamento, o animal não se recupera. Ele tem perda de pelos e crescimento exagerado das unhas e em alguns casos feridas com sangramento”, explica Ramos.
Transmissão
Diferente do Aedes Aegypti, a transmissão da leishmaniose se dá pelo mosquito-palha, que se desenvolve no acúmulo de matéria orgânica, como plantas frutíferas e folhas.
“Por isso que a limpeza de terrenos é fundamental para combater o aparecimento do inseto”, explica o coordenador executivo de Vigilância em Saúde.
Contágio
A doença não é contagiosa e também não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro; isso também não acontece de animais para as pessoas.
É mais raro, mas os seres humanos também podem se contaminados caso sejam picados. Nestes casos, os sintomas mais comuns são febre, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e baço e anemia.
Em casos de suspeita de contaminação pela doença, o proprietário de animal deve fazer contato com a ouvidoria do setor de vigilância, pelo telefone (16) 3303-3103.
De acordo com Rodrigo Contrera Ramos, uma veterinária fará a avaliação do animal e a retirada de sangue para exames laboratoriais para confirmar ou descartar a doença.